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terça-feira, junho 26, 2012

O cravo

O CRAVO
Charles Fonseca

A rosa em entrevero
Comigo, suposto amado,
Feriu-me, bateu o martelo.
Sangrou-me o peito. Eis o cravo.

Do espinho, fez-me agravo.
Do amor, fez-me uma glosa.
É bela, não mais que rosa.
Já vou. Chamo-me cravo.

Um comentário:

  1. Muito linda sua poesia, parabéns!
    Fez-me lembrar da cantiga de roda:
    O cravo brigou com a rosa, recordando a minha infância feliz.

    Abraços fraternos amigo.

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